A Polícia Federal (PF) cumpriu três mandados de prisão preventiva na operação I-Fraude, que desarticulou uma organização criminosa responsável pela invasão de sistemas federais e venda de dados pessoais por meio de painéis de pesquisas. Um dos alvos dos criminosos era o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso.
A ação aconteceu nesta quinta-feira (1). Os mandados foram cumpridos em Campinas, interior do estado de São Paulo, e em Caruaru, no estado de Pernambuco.
Foi determinado ainda o bloqueio de até R$ 4 milhões das contas bancárias dos investigados, que são pai e filho. O esquema tem 10 mil assinantes e mais de 10 milhões de consultas mensais
A ação é um desdobramento da operação de quarta (31), que buscou combater os crimes de invasão de dispositivo informático, lavagem de dinheiro e organização criminosa. De acordo com a PF, a quadrilha hackeava sistemas federais, roubava os dados e depois vendia por meio de redes sociais. Membros de facções criminosas e integrantes das forças de segurança, como policiais, estavam entre os ‘clientes’ da organização criminosa.
A suspeita é que eles tenham faturado, ao menos, R$ 10 milhões com o esquema criminoso entre 2010 e 2024.
Segundo a PF, a operação I-Fraude foi deflagrada nesta quarta-feira (31) em cinco estados do Brasil. A partir das informações coletadas na quarta, a PF pediu a prisão de três suspeitos, incluindo o pai e o filho, que foram detidos em Vinhedo ( SP ). A Justiça Federal autorizou e os mandados foram cumpridos nesta quinta.
via: Mauríliojunior.com/G1.Com