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Governo da Paraíba divulga detalhes da vacinação contra dengue

Foto: Douglas Magno/AFP
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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) da Paraíba divulgou um comunicado técnico detalhado sobre a inclusão da vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). O documento aborda aspectos técnicos da vacina, sua eficácia, segurança e o esquema vacinal proposto pelo Ministério da Saúde.

Márcia Mayara, chefe do Núcleo de Imunizações da SES, esclarece que a faixa etária prioritária para receber a vacina compreende crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. Essa escolha se baseia na elevada taxa de hospitalização nessa faixa etária em todo o país.

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No que diz respeito à distribuição das doses, foram selecionados municípios de grande porte (com população igual ou superior a 100 mil habitantes) que apresentaram alta transmissão de dengue nos últimos 10 anos. Isso inclui também os demais municípios das regiões de saúde correspondentes, independentemente do tamanho populacional, organizados conforme a predominância do sorotipo DENV-2 (recente reemergência).

Márcia Mayara destaca que o Ministério da Saúde elaborou um ranking para guiar a distribuição das doses neste primeiro momento. A entrega das vacinas começará na próxima semana, de acordo com a disponibilidade fornecida pelo laboratório. Contudo, até o momento, não há confirmação sobre a data exata e a quantidade de doses que serão destinadas à Paraíba.

O esquema vacinal recomendado consiste na administração de duas doses, com um intervalo de três meses entre elas. Para aqueles que já foram infectados pelo vírus da dengue, é aconselhado esperar seis meses antes de iniciar o esquema vacinal com a vacina atenuada contra a dengue. Se a infecção ocorrer durante o esquema, não há alteração no intervalo entre a primeira e a segunda dose, desde que a segunda dose não seja administrada em um período inferior a 30 dias do início da doença.

A SES reforça que o controle vetorial continua sendo a medida principal para controlar e prevenir a transmissão da dengue. A inclusão da vacina no SUS complementa as demais estratégias de controle e prevenção da dengue. Todas essas ações combinadas contribuem para a redução da incidência, hospitalização e mortalidade causadas pela dengue no Brasil. Como uma medida adicional, é crucial manter todos os cuidados individuais e comunitários para controlar a proliferação do vetor Aedes aegypti, transmissor não apenas da dengue, mas também de outros arbovírus.

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