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Repelentes registrados garantem eficácia e segurança contra dengue

Imagem: Pixbay
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A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB) divulgou orientações sobre os tipos de repelentes que podem ser utilizados para evitar o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças. Segundo o diretor da agência, Geraldo Moreira, há no mercado dois tipos de produtos com essa finalidade: repelentes para aplicação na pele e repelentes para uso no ambiente.

Repelentes de Pele: Verificação de Registro na Anvisa Essencial

Os repelentes de insetos para aplicação na pele são classificados como produtos “Cosméticos” e devem obrigatoriamente possuir registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “É importante que as pessoas verifiquem se os produtos estão registrados na Anvisa, pois é esse registro que assegura sua eficácia”, ressaltou o diretor da Agevisa.

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Todos os ativos repelentes de insetos aprovados pela Anvisa para uso em produtos cosméticos podem ser utilizados em crianças. No entanto, é crucial seguir as orientações descritas na rotulagem dos produtos, pois cada ativo possui particularidades e restrições de uso. Por exemplo, o uso de produtos contendo DEET não é permitido em crianças menores de dois anos.

Repelentes para Ambientes: Distinção Entre Inseticidas e Repelentes

Os inseticidas, indicados para eliminar mosquitos adultos, e os repelentes, que apenas afastam os insetos do ambiente, são os produtos mais comuns para uso no ambiente. É fundamental que ambos tenham a substância ativa e os componentes complementares aprovados pela Anvisa.

Repelentes utilizados em aparelhos elétricos ou espirais não devem ser empregados em locais com pouca ventilação nem na presença de pessoas asmáticas ou com alergias respiratórias. Devem ser posicionados a uma distância mínima de dois metros das pessoas.

Informações Adicionais Sobre Produtos Repelentes

– Equipamentos que emitem vibrações, CO2 ou luz, assim como plantas e sementes, não são considerados saneantes passíveis de regularização junto à Anvisa.
– Inseticidas “naturais”, à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, entre outros, carecem de comprovação de eficácia.
– O óleo de neem, contendo azadiractina, é aprovado pela Anvisa para uso em inseticidas, desde que o produto esteja devidamente registrado.
– Não existem produtos de uso oral, como comprimidos e vitaminas, com indicação aprovada para repelir o mosquito.

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