Search
Close this search box.

Publicidade

Confederação Israelita condena fala de Lula sobre Gaza

A entidade disse que o petista “distorceu a realidade de forma perversa” com seus comentários.

Foto: Ricardo Stuckert/PR.
Compartilhe:

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) criticou as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o conflito entre Israel e Palestina na Faixa de Gaza, afirmando que ele “distorceu a realidade de forma perversa” com seus comentários.

O presidente brasileiro comparou as ações de Israel contra o povo palestino com o Holocausto, perpetrado por Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1945. Durante esse período, a população judaica era detida, enviada a campos de concentração, torturada e assassinada.

Continua Depois da Publicidade

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula em discurso da Cúpula da União Africana na Etiópia.

Devido a essa comparação, a Conib criticou fortemente o presidente e suas declarações: “Os nazistas exterminaram 6 milhões de judeus indefesos na Europa simplesmente por serem judeus. Enquanto isso, Israel está se defendendo de um grupo terrorista que invadiu o país, causou a morte de mais de mil pessoas, perpetrando estupros em massa, queimando indivíduos vivos e defendendo, em seu documento fundador, a eliminação do Estado judeu”, afirmaram.

“O governo brasileiro vem adotando uma postura extrema e desequilibrada em relação ao trágico conflito no Oriente Médio, abandonando a tradição de equilíbrio e busca de diálogo da política externa brasileira. A Conib pede mais uma vez moderação aos nossos dirigentes, para que a trágica violência naquela região não seja importada ao nosso país”, concluiu.

Apesar da crítica à declaração do presidente, que também mencionou o alto número de mortes no conflito da Faixa de Gaza, Israel está enfrentando acusações de genocídio por parte da África do Sul, devido ao suposto descumprimento dos termos da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, assinada em 1948 após a Segunda Guerra Mundial.

Apesar da crítica à declaração do presidente, que também mencionou o alto número de mortes no conflito da Faixa de Gaza, Israel está enfrentando acusações de genocídio por parte da África do Sul, devido ao suposto descumprimento dos termos da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, assinada em 1948 após a Segunda Guerra Mundial.

Apesar da crítica à declaração do presidente, que também mencionou o alto número de mortes no conflito da Faixa de Gaza, Israel está enfrentando acusações de genocídio por parte da África do Sul, devido ao suposto descumprimento dos termos da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, assinada em 1948 após a Segunda Guerra Mundial.

Compartilhe: