Daniel Alves, com auxílio da família de Neymar, desembolsou R$ 900 mil (equivalente a 150 mil euros) para compensar a vítima, o que contribuiu para reduzir sua pena por condenação de estupro.
A Justiça espanhola determinou o pagamento dessa quantia, destinada à vítima por danos morais e lesões. Esse valor, conhecido como “atenuante de reparação de dano causado”, influenciou na diminuição da sentença de Daniel Alves. A família de Neymar também colaborou ao ceder Gustavo Xisto, um dos representantes jurídicos mais antigos das empresas de Neymar pai.
O brasileiro foi sentenciado a quatro anos e seis meses de prisão, um período inferior aos nove anos solicitados pelo Ministério Público da Espanha e aos 12 anos pleiteados pela acusação particular.
Daniel Alves está detido há um ano e um mês desde 20 de janeiro de 2023, tempo que será descontado da pena total. Após cumprir os 4 anos e 6 meses em regime fechado, terá liberdade vigiada por cinco anos, com proibição de se aproximar da residência ou local de trabalho da vítima.