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Paraibano Arnaud, Bolsonaro e investigados prestam depoimento à PF

Foto: Reprodução/DFRLab
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Nesta quinta-feira (22), o paraibano Tércio Arnaud, ex-assessor da Presidência da República durante os anos de 2019 a 2022, estará sob os holofotes da Polícia Federal. Arnaud prestará depoimento como parte do inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de estado.

Em Brasília, não apenas Arnaud, mas também o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros indivíduos sob investigação, incluindo ex-ministros de Estado, serão interrogados por agentes da Polícia Federal. A lista de convocados inclui figuras proeminentes:

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– Jair Bolsonaro (ex-presidente)
– Augusto Heleno (general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional)
– Anderson Torres (ex-ministro da Justiça)
– Marcelo Costa Câmara (coronel do Exército)
– Mário Fernandes (ex-ministro substituto da Secretaria-Geral da Presidência)
– Tércio Arnaud (ex-assessor de Bolsonaro)
– Almir Garnier (ex-comandante geral da Marinha)
– Valdemar Costa Neto (presidente do PL)
– Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa)
– Cleverson Ney Magalhães (coronel do Exército)
– Walter Souza Braga Netto (ex-ministro e ex-candidato a vice na chapa de Bolsonaro)
– Bernardo Romão Correia Neto (coronel do Exército)
– Ronald Ferreira de Araújo Junior (oficial do Exército)

Por uma estratégia delineada pela PF, todos os investigados serão ouvidos simultaneamente, visando evitar qualquer possibilidade de alinhamento de versões. Além de Brasília, depoimentos estão programados para ocorrer em outras cidades.

Esses interrogatórios marcam uma etapa significativa da operação Tempus Veritatis, iniciada pela PF há duas semanas. Segundo as investigações, Bolsonaro e seus aliados teriam se articulado para tentar um golpe de Estado, visando permanecer no poder e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Um ponto-chave na investigação é uma reunião ministerial ocorrida em 15 de julho de 2022, na qual Bolsonaro teria declarado aos ministros que não poderiam esperar pelo resultado das eleições para agir. Os advogados do ex-presidente, por sua vez, afirmam que ele nunca contemplou a ideia de um golpe.

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