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Insegurança na UFPB: assédio, ameaça armada e assaltos são denunciados no Campus I de JP

Diante dos crescentes relatos e acontecimentos à luz do dia, os próprios estudantes se mobilizam para garantir sua segurança.

Foto: Universidade Federal da Paraíba
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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) se tornou palco de crescentes relatos de insegurança por parte dos estudantes. Diversos incidentes nos últimos anos, incluindo ameaças com arma branca, perseguições e importunações, configuram um quadro preocupante entre a comunidade acadêmica.

Mobilização e busca por soluções

Diante dos crescentes relatos e acontecimentos à luz do dia, os próprios estudantes se mobilizam para garantir sua segurança. Grupos de mensagens nas redes sociais e aplicativos servem como plataformas para compartilhar alertas em tempo real sobre eventos suspeitos, rotas alternativas e dicas de segurança.

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Crescente de casos

A discente Clara Menezes, reportou ter sido importunada e perseguida por um homem mais velho nas imediações do Restaurante Universitário, em outubro de 2023. Ela compartilhou em suas redes sociais o alerta e disse ainda que desde então, não anda desacompanhada na autarquia.

Foto: Arquivo Pessoal

A sensação de insegurança se estende a outros membros da comunidade. Em maio de 2022, Ana Lima, aluna do primeiro semestre, foi ameaçada com um facão por um indivíduo em surto. O agressor foi revistado pela segurança da UFPB, mas liberado em seguida. Ao Portal Pop, Ana contou com exclusividade o acontecido:

“Por volta do meio-dia após a aula, era o meu primeiro semestre na UFPB [..]  Ele começou a surtar, tirou o facão da sacola, arrastou no chão e a gente correu, só que ele foi atrás. Por sorte, me socorreram até entrar no Centro de Tecnologia. Pelo que ouvi, a segurança da UFPB chegou até a revistar o homem, só que deixaram ele ir, não aconteceu nada.”, disse.

Ainda no mesmo ano, outro aluno, que optou por não se identificar, afirma ter sido perseguido por um carro nas proximidades da “delegacia” da UFPB, forçando-o a mudar seu trajeto. “Tive que mudar meu caminho. Dentro da UF de frente a “delegacia”. Foi no primeiro período [2022], eu ainda fui na delegacia lá, e tal.”, afirmou.

Ao ser procurada para comentar sobre os incidentes relatados, a UFPB não se pronunciou até o fechamento desta reportagem. 

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