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Em 2023, PIB do Brasil registrou alta de 2,9%

Analistas projetavam uma alta de 3% para o ano.

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters.
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Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta sexta-feira (1º), a economia brasileira registrou um crescimento acumulado de 2,9% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2023.

Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam uma alta de 3% para o período de 12 meses.

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No quarto trimestre de 2023, o PIB ficou estagnado (0%) em relação aos três meses imediatamente anteriores, de acordo com o IBGE. A expectativa mediana dos analistas era de uma variação de 0,1%, conforme a Bloomberg.

No primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2023, houve uma expansão significativa na safra agrícola, impulsionando o PIB, especialmente no início do ano passado.

Além disso, a recuperação do mercado de trabalho contribuiu para a atividade econômica, com a criação de empregos e o aumento da renda, juntamente com a estabilidade da inflação, favorecendo o consumo.

O governo implementou medidas como a transferência de recursos via Bolsa Família para os segmentos mais necessitados da população. No entanto, a persistência dos juros elevados foi um obstáculo para um crescimento mais robusto do consumo, com o ciclo de redução da taxa básica, a Selic, iniciando apenas em agosto.

Valores do Mercado

No final de 2022, o mercado financeiro projetava um crescimento de apenas 0,8% para o acumulado de 2023, de acordo com a mediana do boletim Focus divulgado pelo Banco Central. Ao longo do ano, essas previsões foram revisadas para cima.

Previsão de desaceleração em 2024

Para o PIB de 2024, a expectativa atual é de desaceleração. Analistas do mercado projetam um avanço de 1,75%, de acordo com a mediana da edição mais recente do Focus, publicada na terça-feira (27) pelo BC.

No entanto, essas estimativas têm aumentado. No final de 2023, por exemplo, o mercado esperava um crescimento de 1,52% para o PIB de 2024.

Neste ano, a atividade econômica não deve receber o mesmo impulso da agropecuária devido a fenômenos climáticos extremos que têm afetado a produção no campo, como ondas de calor, seca e tempestades em regiões produtoras nos últimos meses.

Por outro lado, os juros estão em um ciclo de queda, o que pode estimular o consumo em 2024, incluindo o de bens de maior valor agregado que dependem de financiamentos.

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