Raíssa Rayara Batista Pereira, de 30 anos, assassinada pelo ex-namorado Francisco Dunga Sousa, de 50 anos, no último sábado (2) em Bonito de Santa Fé, abriu-se com uma amiga sobre o relacionamento abusivo e violento que enfrentava.
Em um áudio compartilhado, Raíssa descreveu as restrições impostas por Dunga, como a proibição de amizades, idas à academia e até mesmo de trabalhar. Ela relatou ter deixado pertences em João Pessoa ao voltar para Bonito de Santa Fé, enfrentando dificuldades para recuperá-los devido às supostas retaliações do agressor.
As imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Raíssa foi atingida por tiros desferidos pelo ex-namorado enquanto trabalhava como frentista em um posto de combustíveis.
Dunga chegou ao local em uma motocicleta, sem capacete e portando uma arma. Atualmente, a polícia está empenhada em localizar e prender o criminoso, que permanece foragido após o brutal feminicídio.