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Irmão da vítima diz que professor pode ter sido morto por engano

Professor pode ter sido confundido pelo irmão.

Foto: Reprodução.
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O policial reformado Francisco Antônio Sales, de 81 anos, não teria como alvo o professor Luecy Brito Silva, de 49 anos, que foi fatalmente baleado na manhã desta terça-feira (12) enquanto se dirigia ao trabalho em uma escola no bairro José Américo, em João Pessoa. De acordo com informações, o alvo seria o irmão dele.

Luecínio de Brito Silva, irmão do professor, é proprietário de uma residência onde a ex-mulher do policial passou a viver após o término do relacionamento. Durante a entrevista, ele esclareceu a conexão com o policial militar e expressou a crença de que o crime foi cometido por engano.

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“Sales é casado com a irmã da minha sogra. E a esposa dele estava querendo sair de casa, porque era maltratada. E a minha casa estava para alugar. Ele ficou revoltado, não queria que ela ficasse lá. Agrediu verbalmente a minha esposa, como também a minha cunhada e meu sogro. Quem tem contato com ele sou eu. Porque Sales é da família da minha esposa. A casa é minha. Eu acho que ele ficou com raiva porque a esposa foi morar lá, longe dele”, disse o irmão da vítima em entrevista à imprensa.

Logo após o crime, o policial foi preso em flagrante e encaminhado para a Central de Polícia. Durante o depoimento ao delegado Diego Garcia, ele permaneceu em silêncio, seguindo orientação da defesa. O advogado argumentou que o policial enfrenta problemas mentais e teria saído de casa em um surto na manhã desta terça-feira (12).

Luecy lecionava matemática em uma escola privada do bairro José Américo. Ele estava chegando para o trabalho quando foi abordado pelo policial e atingido por cinco tiros na frente de sua filha, que tem apenas 13 anos. Viúvo, o professor era amplamente respeitado pelos moradores do bairro e pela comunidade escolar.

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