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PF conclui investigação sobre suposta importunação à Baleia por Bolsonaro

Ex-presidente não é indiciado; caso segue para análise do MPF em São Paulo.

Foto: Evaristo SA/AFP
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Após a conclusão do inquérito pela Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu ex-secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, não foram indiciados por suposta importunação de uma baleia jubarte durante um passeio de moto aquática em São Sebastião (SP) no ano passado. Agora, o caso será analisado pelo Ministério Público Federal em São Paulo, que pode optar por arquivar o caso, solicitar mais investigações à PF ou apresentar denúncia à Justiça.

A investigação visava apurar possíveis crimes ambientais, especificamente o “molestamento intencional” de baleias, conforme previsto em lei, após vídeos circularem nas redes sociais mostrando a moto aquática se aproximando do mamífero marinho com o motor ligado. O condutor do veículo estava em uma distância considerada inadequada e gravava com um celular, enquanto a jubarte apresentava um comportamento aéreo, batendo na água com a nadadeira peitoral e a cauda.

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Durante o feriado de Corpus Christi de 2023, Bolsonaro estava na região, onde se encontrou com o vereador Wagner Teixeira, multado pelo Ibama por desrespeitar as regras de observação das baleias. O episódio foi utilizado pelo ex-presidente e seus apoiadores para reforçar a narrativa de perseguição e até mesmo ironizar a situação, inclusive com comentários gordofóbicos feitos por Bolsonaro em novembro do mesmo ano, ao comparar o então ministro da Justiça, Flávio Dino, a uma baleia.

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