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VÍDEO | Bolsonaro volta a questionar a eficácia das vacinas: “Não tem comprovação científica”

O ex-presidente mencionou ser o único chefe de Estado a declarar publicamente que não se vacinou e reforçou que não poderia se aprofundar no assunto pois poderia ser preso.

Foto: ADRIANO MACHADO/REUTERS.
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Na última sexta-feira (12), o ex-presidente Jair Bolsonaro esteve na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) para uma sessão especial conjunta com a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), onde recebeu o título de Cidadania Paraibana e Pessoense. Durante seu discurso, Bolsonaro voltou a contestar a eficiência das vacinas contra COVID-19 e debochou do termo ‘negacionista’. “Não tomei porque li a pipoca da bula da Pfizer. É só ler. Todo remédio tem efeito colateral e era algo que até hoje ainda não tem comprovação científica. Tem? Não tem, não foi testado em animais. Mas, não vou discutir vacina aqui, porque se falar de vacina você pode ser preso. Hoje você não tem liberdade de expressão”, comentou.

Entretanto, vacinas de RNA mensageiro, como as produzidas pela Pfizer/BioNTech e Moderna contra a COVID-19, foram aprovadas por órgãos regulatórios em todo o mundo após testes que confirmaram sua eficácia e segurança, não sendo consideradas experimentais. De acordo com regulamentações, os participantes dos estudos continuam sendo monitorados quanto à proteção e segurança a longo prazo. Além disso, todas as vacinas passam por extensos estudos clínicos antes de serem consideradas seguras para uso e os órgãos reguladores de saúde, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil, só concedem sua aprovação quando a eficácia e a segurança da vacina, ou de qualquer outro medicamento, são comprovadas.

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Ainda em sua fala, o ex-presidente citou à visita aos embaixadores na Hungria: “Nem direitos políticos eu tenho, afinal de contas cometi o crime de me reunir com embaixadores. Não me reuni com traficantes do Morro do Alemão. A outra inelegibilidade foi porque me reuni com um empresário que usava aquele paletó verde e amarelo, um cara que paga mais de R$ 3 bilhões de impostos por ano no Brasil. […] Não recebi a dama do tráfico no Ministério da Justiça”.

Em setembro de 2023, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por maioria de votos (5 a 2), declarou a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro por oito anos, a contar das Eleições de 2022. Ficou reconhecida a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante uma reunião realizada no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros em 18 de julho do ano passado.

Confira o vídeo:

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