Os alunos do Instituto Federal da Paraíba realizaram um protesto na tarde desta quarta-feira (17) reivindicando a volta as aulas da intituição. A manifestação ocorreu em frente ao IFPB, no bairro de Jaguaribe.
Os estudantes estão com as aulas suspensas desde o dia 4 de abril devido à greve de professores e servidores da instituição de ensino em todo o Brasil.
“Do interior ao Litoral, em defesa do Instituto Federal”, afirmam os manifestantes enquanto seguram cartazes.
Os servidores reivindicam a Reestruturação das Carreiras de Técnicos e Docentes, a recomposição salarial, a revogação de todas as normas aprovadas pelos governos Temer e Bolsonaro, além da recomposição do orçamento e do reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.
Apenas serviços considerados essenciais estão sendo atendidos, confira os serviços:
Segurança institucional;
Serviço de protocolo – manutenção de 30% em funcionamento essencial;
Manutenção e logística – manutenção de 30% em funcionamento essencial;
Gestão e fiscalização de obras e contratos em andamento;
Sustentação da infraestrutura de rede, equipamentos e sistemas de TI – manutenção de 30% em funcionamento essencial;
Procedimentos relativos à execução orçamentária e financeira da folha de pagamento de pessoal, de faturas de empresas terceirizadas, das obras em andamento, de diárias e passagens para missões institucionais ou para atividades consideradas essenciais e de auxílios financeiros aos estudantes e servidores – manutenção de 30% em funcionamento essencial;
Manutenção e execução de programas que envolvam pagamentos de bolsas e auxílios da Política de Assistência Estudantil, como o Programa de Apoio à Permanência do Estudante, Pé-de-meia e do Programa de Alimentação Estudantil, elaboração das análises sócio-econômicas dos editais do IVS já abertos e aberturas de novos editais do PAPE. Incluir a necessidade de discutir as condições de trabalho dos (das) Assistentes Sociais durante o período de análise, bem como a necessidade de abertura de novos códigos de vaga para esta categoria, visto que nem todos os campi contam com o profissional específico, não dispondo de quantitativo suficiente de servidores (as);
Realização de processos de colação de grau, diplomação e/ou certificação dos estudantes para atendimento de necessidades excepcionais e prestação de informações censitárias;
Publicação de notícias no portal do servidor e redes sociais, acerca de ações essenciais, bem como as notícias relacionadas à greve – manutenção de 30% em funcionamento essencial;
Ações decorrentes do atendimento de prazos judiciais, órgãos de controle e obrigações trabalhistas (e-Social), SIC e Ouvidoria – manutenção de 30% em funcionamento essencial;
Execução de processos que tenham a sua urgência justificada, como: auxílio-funeral, remoção por motivo de saúde, adesão/exclusão de planos de saúde, interrupção de licença para capacitação para casos fortuitos (devidamente justificados), realização de avaliação médica e perícias, entre outros de mesma natureza – manutenção de 30% em funcionamento essencial;
Alimentação e manejo de animais e preservação da vida vegetal e as desenvolvidas no âmbito do Hospital Veterinário Adílio Santos de Azevedo – Campus Sousa;
Funcionamento dos NUCAs (Núcleos de Combate ao Assédio);
Participação de estudantes em olimpíadas externas como atividade de greve.
IMPORTANTE – No caso das atividades em que não há especificação de percentual mínimo da força de trabalho, os serviços serão mantidos, considerando-se o quantitativo necessário para sua execução.