O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba emitiu um parecer favorável à concessão de prisão domiciliar para o padre Egídio Carvalho, que enfrenta acusações de desvios milionários no hospital Padre Zé. Os promotores do Gaeco destacaram, após uma análise inicial da documentação apresentada pela defesa, a necessidade de cuidados de saúde além da capacidade da unidade prisional onde Egídio está atualmente detido. Essa análise ressaltou a recente hospitalização do padre e sua submissão a uma cirurgia em um hospital particular após passar mal.
Egídio encontra-se em prisão preventiva desde novembro do ano anterior na Penitenciária Especial do Valentina. O Gaeco propôs que, caso concedida a prisão domiciliar, sejam aplicadas medidas cautelares adicionais, como o uso de tornozeleira eletrônica, restrição de saída de sua residência sem autorização judicial, proibição de contato com indivíduos além de seus advogados e familiares que compartilham o mesmo domicílio, e também a proibição de frequentar estabelecimentos vinculados à ASA e ao Instituto São José. Essas medidas visam garantir a segurança pública enquanto se assegura a integridade física e os cuidados médicos necessários ao acusado.