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Investigação revela possível vínculo entre grupo criminoso e secretarias da Prefeitura de João Pessoa

PF desvenda trama por cargos públicos e conexão com facção criminosa, enquanto celulares apreendidos revelam evidências de atividades ilícitas.

Foto: Polícia Federal
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Na sexta-feira (3), a Operação Mandare veio à tona, focando sua atenção na possível ligação entre um grupo criminoso e algumas secretarias da Prefeitura de João Pessoa. Segundo a Polícia Federal, esse grupo estava tramando para obter vantagens, como cargos públicos, em entidades como as secretarias municipais de Saúde e de Direitos Humanos e Cidadania, além da Empresa de Limpeza Urbana (Emlur). Um dos alvos dessa investigação é Janine Lucena, filha do prefeito Cícero Lucena e secretária executiva de Saúde. O prefeito se comprometeu a apoiar a investigação da PF e assegurou uma postura rigorosa em relação aos servidores que tiverem conexão com as irregularidades apontadas.

A Polícia Federal divulgou que um membro destacado da facção criminosa ‘Nova Okaida’, identificado como Jossênio Silva dos Santos, desempenhou um papel central na articulação para obtenção de cargos em órgãos públicos. Em troca, ele oferecia apoio para a entrada de agentes municipais em comunidades controladas ou influenciadas pelo crime organizado. As informações cruciais para esta operação foram obtidas através da quebra do sigilo telefônico e telemático de um integrante dessa organização criminosa. O celular do suspeito foi confiscado durante uma inspeção de rotina na Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes, conhecida como PB1. Neste dispositivo, foram encontradas evidências como imagens, vídeos, diálogos e áudios, que a PF afirma indicarem práticas de tráfico interestadual de drogas, lavagem de dinheiro e a formação de uma organização criminosa.

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