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VÍDEO | Flávio Bolsonaro critica Anielle Franco sobre defesa de cotas e Contarato repreende: “Vai estudar história”

Senadores discutiam sobre o Projeto de Lei (PL) 1958 de 2021, que trata das cotas raciais em concursos para a administração pública.

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Em sessão da CCJ (Comissão de Constituição de Justiça) do Senado nesta quarta-feira (8), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) proferiu duras críticas com o uso de palavrões à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, citando sua proposta de priorização de famílias ciganas, quilombolas e de terreiro em ações emergenciais no Rio Grande do Sul. “É  isso que a gente quer para a sociedade? Como se a tragédia tivesse escolhido alguém pela cor da pele? Nesse caso do Rio Grande do Sul, nem a condição social a gente pode falar, porque pega todo mundo.  […] Não é muito mais fácil a gente tratar com um critério objetivo que é a questão social, socioeconômica das pessoas, que é isso que dificulta o acesso a um concurso público, é isso que dificulta passar em um vestibular. Não é a cor da pele […] Imagina quem é branco e pobre nesse país agora. Que se foda, é isso?”, comentou o senador.

O presidente da comissão, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), advertiu Flávio Bolsonaro por utilizar linguagem inadequada durante seu discurso. Em contrapartida, Fabiano Contarato (PT-ES) defendeu a proposta de Anielle, argumentando que a comunidade preta e parda é a mais vulnerável. “Nós temos que entender que é morto neste país. Quando a ministra faz isso é porque se todo mundo é prioridade, ninguém é prioridade. É simples assim. Dentro desse crime ambiental que temos, temos sim um racismo ambiental. Você não é julgado pela sua cor da pele. É um racismo estrutural. Vai estudar história”, pontuou Contarato. O debate permaneceu intenso, com Flávio proferindo outro insulto e Contarato enfatizando a importância de compreender a desigualdade presente no Brasil.

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