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Manifestantes usam letreiro de JP como palco de protesto contra a poluição marinha

Eles tamparam o letreiro da cidade, localizado no Busto de Tamandaré, com faixas e crucifixos.

Foto: Albemar Santos/Rede Mais
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Os manifestantes do movimento “Esgotei”, que milita contra o despejo de esgoto nos mares e da poluição marinha no geral, realizaram um ato na manhã deste sábado (11), na capital paraibana. Eles tamparam o letreiro da cidade, localizado no Busto de Tamandaré, com faixas e crucifixos.

Em uma concentração por volta das 7h30 da manhã no Largo de Tambaú, onde há o letreiro com o nome “João Pessoa” e o busto de Almirante Tamandaré. Nesse espaço, os protestantes reivindicaram melhores políticas em defesa dos oceanos, tanto para os banhistas quanto para fauna e flora marinha.

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Depois da concentração e de discursos por parte de alguns membros do “Esgotei”, todos vestidos com a cor preta, ergueram três faixas que cobriram o letreiro de João Pessoa e ainda posicionaram alguns crucifixos com os nomes de algumas praias da região, como “Bessa”, “Camboinha”, “Intermares” e até “Rio Jaguaribe”.

Crucifixos colocados pelo movimento “Esgotei” — Foto: Albemar Santos/Rede Mais

Movimento “Esgotei”

O movimento “Esgotei” tem como prioridade a defesa dos oceanos e da orla marítima do litoral da Paraíba. Muitas das pessoas que compõem o grupo são usuários frequentes das praias da cidade de João Pessoa, especialmente a de Cabo Branco, que sofre com o despejo ilegal do Bar do Cuscuz e outros estabelecimentos.

Entretanto, na visão de Dinarte Nóbrega, um dos organizadores do movimento, a conservação da praia é de interesse comum. “Todas essas pessoas, mesmo as que não puderem vir pra cá agora, elas têm essa causa dentro delas também, porque a praia é um espaço democrático. A praia é de todos. Eu tenho certeza que as pessoas vão abraçar essas causa por conta disso”, afirmou.

Faixa cobrindo letreiro de João Pessoa — Foto: Albemar Santos/Rede Mais

Outro organizador, que estava presente no protesto na capital paraibana, é Marco Túlio. Ele citou a aglomeração como um ato histórico em luta de uma defesa básica, de saneamento básico. “Esse movimento é o primeiro. Já virou marca. Esgotei é marca. E agora nós vamos trabalhar essa marca com maior carinho e a maior luta pela população paraibana”, revelou.

 

Via: MaisPB

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