Em sua decisão, o juiz José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª vara criminal de João Pessoa negou, nesta segunda-feira (13), o pedido pelo adiamento da primeira audiência de instrução da Operação Indignus, que investiga um esquema – liderado pelo religioso – que teria desviado recursos milionários do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. O pedido foi solicitado pela defesa de Egídio.
O juiz justificou no documento que o processo exige prioridade já que uma ex-diretora do hospital e possível integrante do esquema permanece presa.
“O acusado poderá participar da audiência virtualmente e caso não possa ser interrogado, serão ouvidas apenas as testemunhas arroladas pelas partes e posteriormente marcada uma nova audiência para o interrogatório do réu, o que não comprometerá o direito ao contraditório e à ampla defesa”, argumentou.
No momento, o religioso está em prisão domiciliar enquanto se recupera de uma cirurgia abdominal de urgência para a remoção de um tumor. No pedido, os advogados alegam a delicada situação de saúde do religioso e apresentaram um documento que recomenda repouso absoluto para Egídio por 60 dias.