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Criança de 4 anos morre por complicações da dengue em Patos

Natural de Tuparetama, Pernambuco, a criança foi levada ao hospital em Patos, onde seu quadro de saúde se agravou.

Foto: Reprodução/ Facebook
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Uma criança de 4 anos morreu na manhã da última segunda-feira (20) em Patos, no Sertão da Paraíba, devido a complicações da dengue. Natural de Tuparetama, Pernambuco, a criança foi levada ao Hospital Infantil em Patos na terça-feira com fortes dores de cabeça, febre alta e dores abdominais. Apesar de receber atendimento médico imediato, o quadro se agravou e levou a criança a óbito.

O hospital confirmou que a criança recebeu assistência médica adequada, mas devido à gravidade do caso, não resistiu. Um exame de sorologia realizado na Paraíba confirmou o quadro de dengue agravada. A criança fazia parte do grupo de maior risco, classificado como risco D, caracterizado por sinais de choque, sangramento grave e disfunção dos órgãos.

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O velório e o sepultamento ocorrerão em Pernambuco, estado natal da criança, e a investigação sobre a morte será conduzida pelas autoridades locais. O Hospital Noaldo Leite emitiu uma nota de solidariedade à família, ressaltando o empenho da equipe médica no atendimento ao caso.

Paralelamente, a Secretaria de Estado da Paraíba (SES-PB) divulgou na última terça-feira (14) dados atualizados sobre o cenário epidemiológico das arboviroses no estado. O boletim registrou cinco mortes por dengue e quatro por chikungunya, além de outros nove casos sob investigação. Até o momento, foram registrados 10.901 casos prováveis dessas doenças em 2024.

Entre os óbitos confirmados por dengue, estão casos em Camalaú, Conde, Campina Grande e Cabedelo. Os casos de chikungunya foram registrados em Sapé, João Pessoa, Campina Grande e Pirpirituba. Além disso, 132 casos apresentaram sinais de alarme e gravidade, a maioria em João Pessoa.

No segundo levantamento entomológico, todos os 223 municípios paraibanos realizaram a pesquisa, com 187 municípios em situação de alerta ou risco. A SES-PB continua monitorando a situação e implementando medidas para combater a propagação das arboviroses, ressaltando a importância de medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor dessas doenças.

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