Uma pesquisa divulgada pelo Indíce de Inclusão Educacional (IIE) mostra que a Paraíba possui apenas 15,9% de inclusão escolar, ou seja, a maioria dos jovens não conclui os estudos na idade correta nem com a aprendizagem ideal da educação básica.
Os últimos dados divulgado pelo Indíce de Inclusão Educacional (IIE) retrata os números de inclusão escolar de formados no ano de 2019. Em todo país, apenas 19% (2 de cada 10 jovens) concluem a educação básica na idade correta. A acompanhamento da pesquisa teve início cinco anos antes.
De acordo com a pesquisa, os piores números de desempenho educacionais concentra-se nas regiões Norte e Nordeste, evidenciando o impacto da desigualdade social na educação de jovens e crianças. Diferentemente dos demais indíces educacionais, essa pesquisa considera o desempenho de toda uma geração, e não de recortes de níveis educacionais ou séries escolares.
O IIE faz um levantamento de crianças nascidas em um determinado ano, quantas se formaram no ensino médio até os 18 anos e as notas consideradas suficientes no Sistema de Educação de Avaliação Básica (Saeb). Além das notas do Saeb, a pesquisa também utiliza o Censo Escolar, que traz dados sobre as matrículas em cada série escolar, e da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilios), do IBGE, que levanta informações sobre os jovens que estão atrasados ou fora da escola.
O Portal Pop Notícias tentou contato com a Secretaria de Educação do Estado da Paraíba para explicar os números, mas não obteve nenhum retorno.
Dados do Indíce de Inclusão Escolar da Paraíba 2019
Em 2013, a Paraíba apresentou os seguintes dados:
Anos iniciais: 24%
Anos finais: 8,4%
Ensino médio: 10,1%
Em 2015, a Paraíba apresentou os seguintes dados:
Anos iniciais: 28,9%
Anos finais: 9,8%
Ensino médio: 6,3%
Em 2017, a Paraíba apresentou os seguintes dados:
Anos iniciais: 13%
Anos finais: 9,7%
Ensino médio: 40,7%
Por fim, no ano de 2019, a Paraíba apresentou os seguintes dados:
Anos finais: 17,7%
Ensino médio: 15,9%
É importante destacar que em 2019 foi realizado apenas o levantamento dos anos finais e do ensino médio para, consequentemente, concluir a pesquisa com a respectiva faixa etária escolhida. Os anos de 2013 e 2015 foram os que apresentaram os piores números de inclusão.