O milho consolidou-se como um dos principais ícones das festas juninas devido ao seu uso como ingrediente principal em uma variedade de pratos típicos, como pipoca, pamonha, canjica, cuscuz e milho cozido, embora essas receitas também sejam preparadas ao longo de todo o ano. Além disso, o milho é uma fonte nutricionalmente rica, contendo uma variedade de vitaminas, como A (benéfica para a saúde ocular), C (que fortalece a imunidade) e E (recomendada para reduzir o risco de doenças cardíacas).
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A partir do mês de junho, inicia-se a temporada de colheita do cereal nas plantações, com os trabalhos se estendendo até agosto. Sua versatilidade na culinária recebe destaque durante os festejos juninos, uma celebração anual do folclore nacional que figura entre as mais significativas tradições populares do Brasil.
Histórico
A chegada do milho ao Brasil ocorreu historicamente no século XVI, com a chegada dos portugueses à sua colônia na América do Sul. Originários da Europa, onde comemoravam a colheita do trigo durante o verão no Hemisfério Norte, entre junho e agosto, eles decidiram manter a tradição, mesmo não havendo produção de trigo no país.
Originário das Américas e fundamental na alimentação das populações indígenas, o milho é um alimento essencial em diversas culturas e civilizações, sendo um dos mais significativos em nosso continente. As receitas transmitidas desde os povos primitivos continuam a ser preparadas até hoje, especialmente durante o período junino.
As tradições juninas têm sua origem histórica na Europa, onde os agricultores promoviam festividades para celebrar as colheitas. Essa prática foi gradualmente introduzida no Brasil durante o período de colonização. Portugal, um dos países colonizadores, costumava festejar a colheita do trigo entre os meses de junho e setembro. Entretanto, o Brasil não era um grande produtor de trigo naquela época, então as celebrações passaram a ser realizadas com base no milho, cuja colheita ocorria no mesmo período.
Assim, optaram por celebrar com algo mais típico da região. Neste caso, o milho, que já era consumido pelos povos indígenas locais.
