A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) emitiu uma nota oficial em resposta ao caso envolvendo um policial penal que tirou a vida de sua esposa e cunhada no bairro João Paulo II, em João Pessoa, na tarde do domingo (2). Osmany Moraes, de 60 anos, foi preso em flagrante após o crime. Além dos procedimentos judiciais em curso, a Seap anunciou medidas administrativas para investigar a conduta funcional do servidor.
Segundo relatos do tenente-coronel Ferreira, comandante do 5º BPM, a Polícia Militar foi chamada para intervir em uma situação de violência doméstica. Ao chegarem à residência, os policiais foram recebidos com disparos de arma de fogo feitos pelo acusado. Osmany, após o ato, questionou ironicamente: “chamaram a polícia foi?” e disparou, resultando na morte de sua esposa, Mara Lúcia Dias, de 60 anos, e de sua cunhada, Maria do Socorro Dias, de 64 anos.
O genro de Osmany conseguiu desarmá-lo e o imobilizou. Posteriormente, Osmany foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa antes de ser levado à Central de Polícia. De acordo com o delegado Diego Garcia, o casal enfrentava problemas conjugais e frequentes discussões.
Na tarde do crime, Osmany teria chegado à residência das vítimas, onde iniciou uma série de atos de vandalismo. A situação se deteriorou com a intervenção da Polícia Militar, chamada pela cunhada do suspeito. Osmany era um policial penal ativo e estava lotado no sistema penitenciário Silvio Porto. Além da arma de serviço usada no incidente, uma arma calibre 38 também foi apreendida em sua residência.
