Search
Close this search box.

Publicidade

Criança abandonada em hospital de JP tem alta e aguarda decisão do Conselho Tutelar

Criança foi levada ao hospital em 16 de fevereiro com meningite tuberculosa e passou por tratamento intensivo.

Foto: Vanivaldo Ferreira/Divulgação/Secom-PB
Compartilhe:

Uma criança de cinco anos, abandonada no Complexo Hospitalar Arlinda Marques, no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, recebeu alta médica após três meses internada.  Natural de Caaporã, foi levada ao hospital em 16 de fevereiro com meningite tuberculosa e passou por tratamento intensivo.

Apesar de estar pronta para voltar para casa, nenhum familiar apareceu para buscá-la. O juiz Adhailton Lacet anunciou que se reunirá com o Conselho Tutelar de Caaporã no fórum da Infância e Juventude de João Pessoa. Após a reunião, a criança poderá ser levada a uma instituição de acolhimento ou ser colocada em uma família do programa “Família Acolhedora”.

Continua Depois da Publicidade

No entanto, a situação tomou um novo rumo com a localização de sua avó paterna pelo Conselho Tutelar. Na manhã desta terça-feira (4), uma audiência foi realizada com representantes do Conselho Tutelar de Caaporã, do Juizado da Infância e Juventude de João Pessoa e outros órgãos envolvidos, para discutir o futuro da menina.

O juiz, informou que o Conselho Tutelar avaliará a possibilidade de a avó, que reside em Alhandra, assumir a guarda da criança. Caso isso ocorra, a menina será transferida para um hospital na região, para que possa ficar mais próxima de sua família.

“Nós conversamos a respeito da possibilidade dessa criança ser encaminhada para uma unidade hospitalar de Alhandra porque foi localizado que naquela cidade existe uma avó.”, afirmou o juiz Adhailton Lacet. Segundo ele, o Conselho Tutelar de Caaporã já vinha acompanhando o caso e tentando contato com a mãe da criança, embora com dificuldades, devido à constante mudança de endereço por parte dela. O pai da menina é falecido.

“De repente essa mãe também pode estar precisando de alguma ajuda. Pode estar com problema de saúde mental ou mesmo algum outro tipo de problema. É preciso que a gente tenha informações seguras para encaminhar da forma mais adequada essa criança para um acolhimento familiar.”, destacou o juiz. Ele enfatizou que a prioridade é reintegrar a criança à sua família nuclear ou ampliada, composta por avós, tios e outros parentes. Apenas como último recurso a criança seria colocada para adoção, um processo que é mais demorado.

 

Compartilhe: