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Pesquisa quer voluntários para saber da relação dos jovens com bebidas alcoólicas

O estudo é realizado pelo grupo de pesquisa ‘Cultura, Cognição & Tecnologia’ e coordenado pelo professor Balduíno Cunha

Foto: Divulgação/UFPB.
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Mesmo que os comportamentos de risco associados ao consumo de álcool sejam bastante conhecidos, por quais razões e motivos os jovens ainda fazem uso de bebidas alcoólicas? É o que pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) querem saber e, para isso, vão estudar se a Teoria do Comportamento Planejado (TCP) – modelo teórico bastante utilizado para conhecer comportamentos associados à saúde – é adequada para predizer o consumo de cerveja entre 600 voluntários dessa faixa etária.

O estudo é realizado pelo grupo de pesquisa ‘Cultura, Cognição & Tecnologia’ (GP-CCogTec) e coordenado pelo professor Balduíno Cunha, do Departamento de Psicologia (DP), vinculado ao Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) da UFPB, e conta com a colaboração dos docentes Carlos Pimentel, também do DP/CCHLA, e Selene Vasconcelos, do Departamento em de Enfermagem em Saúde Coletiva (DESC), do Centro de Ciências da Saúde (CCS). Estudantes de graduação em psicologia e em cursos da área da saúde – fisioterapia, enfermagem, odontologia, medicina – e também da biotecnologia participam do estudo.

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De acordo com o docente Balduíno Cunha, coordenador da iniciativa, o estudo refere-se, especificamente, sobre o consumo de cerveja porque indicadores demonstram que a bebida alcoólica é consumida em quantidade e frequência elevadas pela juventude. O professor comenta também sobre outros aspectos que explicam a relevância da pesquisa.

“O álcool, substância psicoativa predominante na cerveja, está frequentemente associado a comportamentos que impactam a sociedade e à saúde pública, como a disposição para relações sexuais desprotegidas, para a prática de atos violentos (com ou sem uso de armas de fogo), gravidez não planejada, overdose alcóolica e acidentes de trânsito”, afirma o professor.

Ainda segundo o docente, se comprovada a aplicabilidade da TCP para predizer o consumo de cerveja entre os jovens, os resultados da pesquisa terão relevante impacto social, uma vez que poderão subsidiar a implantação de programas sociais ou estratégias de comunicação em saúde pública que tenham a finalidade de desestimular o consumo exacerbado da bebida nesta faixa etária.

Colaboração com a pesquisa

Atualmente, a fase 1 do estudo, que consistiu no levantamento e na identificação das crenças modais salientes (comportamentais, normativas e de controle) relacionadas ao comportamento de beber cerveja entre os jovens da faixa etária pesquisada, já foi concluída. Para dar prosseguimento ao estudo, na etapa 2, o grupo de pesquisa está recrutando pessoas de 18 a 24 anos, de ambos os sexos, para responderem a um formulário virtual sobre o consumo de cerveja. Podem colaborar com a pesquisa jovens da comunidade acadêmica da UFPB e também aqueles externos à Instituição, independentemente se bebem ou não cerveja.

As perguntas deverão ser respondidas até o dia 31 de dezembro deste ano ou até que se alcancem 600 respondentes, espaço amostral do estudo. A participação na pesquisa é gratuita e voluntária.

Os participantes que acreditam que estão enfrentando (ou que já enfrentaram) problemas relacionados ao seu próprio consumo de cerveja e/ou ao consumo de cerveja por parte de pessoas próximas a seu convívio poderão receber orientação, atendimento ou encaminhamento profissional visando seu bem-estar biopsicossocial.

“Para tanto, devem seguir a instrução que consta em seção específica do formulário que trata sobre isso”, explica o professor Balduíno Cunha.

Para mais informações sobre o estudo e o grupo de pesquisa, os interessados podem enviar um e-mail para o endereço [email protected] ou acessar o perfil @gpccogtec.ufpb no Instagram.

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