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Biliu de Campina, cantor e compositor paraibano, morre aos 75 anos

Cantor foi um forrozeiro considerado um referencial e um patrimônio cultural da cidade de Campina Grande

Biliu de Campina Grande foi internado na última segunda-feira (24) — Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Reprodução/Instagram
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Morreu na tarde desta segunda-feira (8) , em Campina Grande, Severino Xavier de Souza, mais conhecido como Biliu de Campina. Aos 75 anos, o cantor e compositor tinha sido internado no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, no dia 24 de junho deste ano, após sofrer um mal súbito.

Nos últimos boletins divulgados pela unidade de saúde, Biliu estava internado na Unidade de Terapia Intensiva. Ele tinha passado, no dia 3 de julho, por uma traqueostomia. O procedimento de abertura da parede anterior da traqueia tinha o objetivo possibilitar que o cantor respirasse e evitar possível secreção.

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No dia 22 de junho deste ano, Biliu de Campina anunciou a sua despedida dos palcos. Sendo assim cancelando o show que estaria marcado para a mesma noite no Parque do Povo, durante “O Maior São João do Mundo”.

A decisão de se afastar dos palcos atendeu a orientação médica. A assessoria de imprensa do artista informou que ele estava bem, que o quadro de saúde não era grave, mas que ele estava com a imunidade baixa, o que torna sua presença em locais com multidão um risco que deveria ser evitado.

Biliu de Campina, nos últimos dois anos, já tinha passado por uma série de problemas de saúde. A última internação aconteceu em maio do ano passado, quando apresentou desorientação e dificuldade na fala.

Carreira

Severino Xavier de Souza, nasceu em Campina Grande, na Paraíba, no dia 1º de março de 1949.
Formou-se em direito, pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), mas trocou a advocacia pela musica em 1978 quando iniciou a carreira artística, resgatando o forró de raiz.

Biliu é um forrozeiro considerado um referencial e um patrimônio cultural da cidade de Campina Grande. Ele lançou três discos independentes: Tributo a Jackson e Rosil; Forró O Ano Inteiro e Matéria Paga. E lançou dois CDs independentes: Do Jeito Que O Diabo Gosta e Forrobodologia. Em 2002 mantendo seu lado irreverente, lançou: Diga Sim A Biliu de Campina, trocadilho da campanha nacional do Combate a Pirataria: Diga Não a Pirataria.

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