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Desembargador nega pedido de liminar e mantém prisão da ex-diretora do Padre Zé

Jannyne Dantas foi presa em novembro de 2023

Hospital Padre Zé, em João Pessoa.
Hospital Padre Zé, em João Pessoa. Foto: Roberto Guedes/A União
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O desembargador Ricardo Vital de Almeida, do Tribunal de Justiça da Paraíba, decidiu nesta segunda-feira (8) não conceder liminar para revogar a prisão preventiva de Jannyne Dantas, ex-diretora do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. Jannyne, que foi próxima do Padre Egídio de Carvalho, também envolvido no caso, permanece sob custódia enquanto aguarda o desenrolar do processo judicial.

“Em análise preliminar, a decisão mantenedora da prisão preventiva da paciente aparenta estar devidamente fundamentada, nos termos do art. 93, inciso IX, da Constituição Federal, sendo possível identificar os motivos de fato e de direito que embasaram o decisum cautelar, restando o deduzido excesso de prazo, num primeiro plano, justificado pela complexidade do feito”, escreveu o desembargador.

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Em novembro do ano passado, Jannyne foi detida durante a Operação Indignus, iniciativa do Ministério Público da Paraíba que investiga desvios milionários de recursos na unidade filantrópica.

Relembre o caso

O Hospital Padre Zé viu-se no centro de investigações após o desaparecimento de mais de 100 celulares destinados a um bazar solidário, doados pela Receita Federal. O caso veio à tona em 20 de setembro, seguido por uma denúncia anônima que apontou outras possíveis irregularidades na gestão durante o período de Padre Egídio.

Para lidar com o furto, uma força-tarefa composta por diversos órgãos públicos da Paraíba foi montada para investigar a situação no hospital. Reconhecendo as dificuldades financeiras, a instituição solicitou uma auditoria abrangente ao Ministério Público da Paraíba, abrangendo todas as suas finanças, contratos, convênios e projetos em curso.

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