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Personal trainers protestam contra cobrança de taxa em academias em João Pessoa

Manifestação aconteceu em frente ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB)

Foto: Reprodução/Redes sociais
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Os representantes da União dos Personais de João Pessoa (UPJP), do Conselho Regional de Educação Física da 10ª Região (CREF10/PB) e da Associação Paraibana de Personal Trainers (Asppet) lideraram um ato de protesto contra as elevadas taxas cobradas pelas academias. A manifestação aconteceu, na manhã desta quarta-feira (10), em frente ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), em João Pessoa.

O movimento, que reuniu profissionais da área, denunciava o que eles consideram como “taxas abusivas e práticas discriminatórias por parte das academias”. Segundo os manifestantes, as instituições não apenas impõem valores excessivos aos profissionais, mas também estabelecem critérios arbitrários na seleção de quem pode exercer suas atividades nos locais.

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O personal trainer Leandro Pereira, bacharel em Educação Física, explicou que a manifestação teve como principal objetivo pressionar o desembargador do TJPB, juiz Marcos William de Oliveira, para que aceitasse com celeridade o recurso enviado pelo governador João Azevedo. “As academias, desde o dia 8, que foi segunda-feira, elas já enviaram essas cobranças. E essas cobranças são muito altas. Já tem personal hoje, por exemplo, que pagou, praticamente teve que pagar para poder trabalhar, mil reais em uma academia”, disse o personal .

No dia 5 de julho, o governador João Azevêdo (PSB) e o procurador-geral do estado, Fábio Andrade, entraram com um recurso contra a decisão do TJPB que autoriza a cobrança de entrada dos profissionais de educação física nas academias do estado.

O Governo solicitou que a Corte suspenda imediatamente a decisão ou estabeleça um prazo de dois anos para sua implementação. No documento, argumenta-se que os consumidores estão sendo prejudicados, uma vez que diversas academias começaram a impor taxas aos profissionais.

O Executivo ainda ressaltou que a contratação de profissionais pelos próprios alunos não gera nenhum custo adicional para as academias. Além disso, a presença de instrutores particulares permite uma redução no número de funcionários da empresa.

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