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Júri condena acusado a 26 anos de prisão por morte de frentista em Bonito de Santa Fé

Julgamento aconteceu nesta segunda-feira (12) no Fórum de São José de Piranhas, no Sertão da Paraíba. O crime ocorreu no dia 2 de março de 2024.

Reprodução/TV Cabo Branco.
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Francisco Dunga de Sousa foi condenado a 26 anos e 7 meses de prisão por matar a ex-namorada Raissa Raiara, de 30 anos, enquanto ela trabalhava como frentista em um posto de gasolina em Bonito de Santa Fé, na Paraíba. O julgamento aconteceu nesta segunda-feira (12) no Fórum de São José de Piranhas, no Sertão da Paraíba. O crime ocorreu no dia 2 de março de 2024.

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Francisco Dunga chegou ao local em uma motocicleta, sacou uma arma que guardava em uma sacola plástica e deu um tiro à queima-roupa na cabeça da vítima, que teve morte imediata. O acusado fugiu em seguida, mas se entregou à polícia três dias depois e está preso desde então.

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Relação abusiva e controladora

Em um áudio enviado a uma amiga por aplicativo de bate-papo, Raissa descreveu Francisco como um homem controlador, que a proibia de ter vida social, amigos e até mesmo de trabalhar.

“Ele queria que eu vivesse só para ele. Eu não podia ter amizade com ninguém, eu não podia conversar com ninguém, eu não podia ir na academia, eu só podia ir na padaria sozinha, não podia ir para outro lugar. Sei lá, não podia fazer nada na minha vida, não podia arrumar um trabalho, tinha que ir trabalhar lá com ele e… meu Deus, eu estava… sabe… eu estava para enlouquecer já”, desabafou ela na mensagem.

Raissa Raiara e Francisco Dunga eram namorados e moraram juntos em João Pessoa. Cerca de três meses antes do crime, ela terminou o relacionamento e se mudou para Bonito de Santa Fé para se afastar do ex-namorado, que não aceitava o fim do namoro.

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