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Promotores se declaram suspeitos para assumir caso do médico Fernando Cunha Lima

Prisão preventiva do pediatra foi representada na semana passada pela Polícia Civil da Paraíba

Foto: Reprodução.
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Os promotores Arlan Costa e Alexandre Nóbrega se averbaram suspeitos de emitir um parecer sobre o pedido de prisão preventiva contra o médico Fernando Cunha Lima, que havia sido representado anteriormente pela Polícia Civil da Paraíba.

Inicialmente, o promotor Arlan Costa foi o primeiro a rejeitar o caso. Em seguida, o substituto do promotor, Alexandre Nóbrega, também se recusou a emitir o parecer sobre o pedido de prisão, alegando questões de ‘foro íntimo’.

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O caso

Fernando Cunha Lima foi acusado por uma família de abusar sexualmente de uma criança durante uma consulta. Com a repercussão do caso, uma sobrinha do suspeito revelou ter sido abusada pelo pediatra quando tinha 9 anos, na década de 1990, junto com suas duas irmãs. As denúncias sugerem que os abusos ocorreram há pelo menos 33 anos, já que o relato se refere a um abuso ocorrido em 1991. Atualmente, mais de quatro famílias já prestaram depoimento contra o médico.

Segundo a Polícia Civil, a vítima estava em uma consulta de rotina com o médico no dia 25 de julho, quando a mãe presenciou o ato de violência sexual. A mãe da vítima relatou que estava com suas duas filhas no consultório de Fernando Cunha Lima. Enquanto ela transcrevia uma receita de medicamentos, o médico estava do outro lado do consultório, brincando com a filha caçula no colo e, simultaneamente, abusando da menina de 9 anos.

A mãe explicou que, ao terminar de transcrever a receita, levantou-se e se aproximou da frente da maca, momento em que viu o Fernando tocando as partes íntimas da criança. Ela imediatamente retirou a filha do local, dirigiu-se à delegacia e registrou a denúncia.

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) divulgou uma nota, na última quarta-feira (7), anunciando a abertura de uma sindicância para investigar o caso.

Confira a nota do CRM-PB:

Nota para a Imprensa
O Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB) recebeu, na manhã desta quarta-feira (7), denúncia formal do advogado da família que acusa um médico de  João Pessoa de ter cometido possível estupro de vulnerável. A partir deste momento, o CRM-PB abrirá sindicância para apurar o fato, o que normalmente demora 90 dias. O Conselho pretende agir de forma célere para concluir a apuração, já que há um interesse social relevante, dando o amplo direito de defesa ao acusado.

 

 

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