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Após negações, promotor assume caso do médico Fernando Cunha Lima

Outros dois promotores se declararam suspeitos para analisar o caso

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Foto: Ministério Público da Paraíba
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O promotor de Justiça, Bruno Leonardo Lins, foi designado, nesta quinta-feira (15), para assumir o caso do médico Fernando Cunha Lima, acusado de estupro de vulnerável contra crianças. A informação foi divulgada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB).

Bruno Leonardo foi escolhido após os promotores Arlan Costa e Alexandre Nóbrega se declararem suspeitos para investigar as acusações, alegando relação pessoal com familiares de Fernando Cunha Lima.

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O MPPB informou que o promotor não concederá entrevistas nem repassará notas e informações que tragam detalhes sobre o caso, devido ao sigilo da tramitação do processo.

O caso

O médico Fernando Cunha Lima foi acusado por uma família de abusar sexualmente de uma criança durante uma consulta. Segundo a Polícia Civil, a vítima estava em uma consulta de rotina com o médico no dia 25 de julho, quando a mãe presenciou o ato de violência sexual. A mãe da vítima relatou que estava com suas duas filhas no consultório de Fernando Cunha Lima. Enquanto ela transcrevia uma receita de medicamentos, o médico estava do outro lado do consultório, brincando com a filha caçula no colo e, simultaneamente, abusando da menina de 9 anos.

A mãe explicou que, ao terminar de transcrever a receita, levantou-se e se aproximou da frente da maca, momento em que viu o Fernando tocando as partes íntimas da criança. Ela imediatamente retirou a filha do local, dirigiu-se à delegacia e registrou a denúncia.

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) divulgou uma nota anunciando a abertura de uma sindicância para investigar o caso. Confira a nota do CRM-PB:

Nota para a Imprensa
O Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB) recebeu, na manhã desta quarta-feira (7), denúncia formal do advogado da família que acusa um médico de  João Pessoa de ter cometido possível estupro de vulnerável. A partir deste momento, o CRM-PB abrirá sindicância para apurar o fato, o que normalmente demora 90 dias. O Conselho pretende agir de forma célere para concluir a apuração, já que há um interesse social relevante, dando o amplo direito de defesa ao acusado.

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