O Brasil inicia sua participação nos Jogos Paralímpicos de Paris com o objetivo de realizar sua campanha mais vitoriosa. A meta estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é conquistar entre 70 e 90 medalhas e posicionar o país entre os oito primeiros no quadro geral. A delegação enviada para a capital francesa é a maior da história, com 280 atletas, dos quais 255 possuem deficiência. O grupo conta ainda com 19 atletas-guia, três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.
O presidente do CPB, Mizael Conrado, reforçou as expectativas. “Temos, no nosso plano estratégico, formulado em 2017, a meta de conquistar entre 70 e 90 medalhas e de ficar entre os oito primeiros. Mas a nossa real expectativa é de que o Brasil possa fazer em Paris a melhor campanha de todos os tempos”, disse Conrado.
A expectativa é superar as campanhas dos Jogos do Rio de Janeiro (2016) e de Tóquio (2020), em que o Brasil conquistou 72 medalhas em cada edição. No Japão, o país alcançou o recorde de 22 ouros, superando a marca dos Jogos de Londres (2012), com 21 medalhas de ouro. Em 2016, o Brasil conquistou 14 ouros.
Nesta edição, o Brasil competirá em 20 das 22 modalidades paralímpicas, incluindo atletismo, natação, futebol de cegos e bocha. As únicas modalidades sem representantes brasileiros são o basquete em cadeira de rodas e o rúgbi em cadeira de rodas.
Rumo à 400ª medalha
Desde a primeira participação nos Jogos Paralímpicos, em Roma (1960), o Brasil já conquistou 373 medalhas (109 ouros, 132 pratas e 132 bronzes). Agora, o país busca atingir a marca de 400 medalhas em sua história na competição.
A cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris acontece nesta quarta-feira (28), às 15h (horário de Brasília). O evento será realizado fora de um estádio, com o desfile dos atletas acontecendo na avenida Champs-Elysées, no centro da capital francesa, até a Place de la Concorde.
Com informações: Agência Brasil
