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Polícia do RN prende 12 pessoas; inclusive, suspeitos dos assassinatos de prefeito e do pai na divisa da PB

Marcelo Oliveira ainda foi socorrido de João Dias para Catolé do Rocha, na Paraíba, mas não resistiu. Ele mantinha uma rixa antiga com a vice Damaria Jácome

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Doze pessoas foram presas nesta quarta-feira (28), alguns sob suspeita de envolvimento no assassinato do prefeito de João Dias, Oeste do Rio Grande do Norte, Marcelo Oliveira, e de seu pai, Sandi Alves de Oliveira. Eles foram mortos ontem naquele município potiguar, que faz divisa com a Paraíba.

O delegado Alex Wagner, da Polícia Civil, informou que um taxista e um passageiro foram detidos na zona rural de Antônio Martins. Dez outras pessoas foram presas em João Dias.

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A polícia encontrou o segundo veículo usado no crime, um Nissan preto, abandonado próximo ao local da prisão do taxista. O carro estava atingido por balas. O primeiro veículo utilizado pelos suspeitos foi localizado parcialmente queimado em uma estrada rural.

Segundo o Portal Novo Notícias, as 10 pessoas presas em João Dias estavam em posse de 13 armas de fogo, incluindo, um fuzil, uma espingarda calibre 12, uma pistola e um revólver, além de munições.

Marcelo Oliveira e Sandi Alves de Oliveira (foto) foram vítimas de um atentado a tiros na manhã desta terça-feira (27). O prefeito chegou a ser socorrido e transferido para um hospital na cidade de Catolé do Rocha, Sertão da Paraíba, mas não resistiu aos ferimentos. A cidade paraibana fica a 15 quilômetros da sede de João Dias. Já o pai Sandi Alves morreu no local, vítima de um disparo fatal na cabeça.

João Dias, com cerca de dois mil habitantes, é um dos municípios mais perigosos no período eleitoral do Rio Grande do Norte. Marcelo matinha uma rixa antiga com a sua vice Damaria Jácome, além dos pai e irmãos dela.

Após vencer o pleito em 2020, Marcelo renuciou ao cargo e Damaria assumiu. Posteriormente, ele recorreu à Justiça e voltou à prefeitura, sob a alegação de que foi obrigado a renunciar sob a ameaças de morte contra ele e familiares.

A vítima era candidato à reeleição e enfrentava Damaria. A candidatura dela, no entanto, ainda precisa da confirmação por parte da Justiça.

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