Em agosto, os consumidores já enfrentaram a bandeira amarela, com um acréscimo de R$ 1,88 para cada 100 kWh consumidos. Agora, com a bandeira vermelha, o valor adicional será de R$ 7,877 a cada 100 kWh. A mudança ocorre devido à previsão de chuvas abaixo da média, que deve reduzir em cerca de 50% o nível dos reservatórios das hidrelétricas, forçando o acionamento de termelétricas, que têm custo de geração mais alto.
O acionamento da bandeira vermelha também foi influenciado pelo risco hidrológico (GSF) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), fatores que impactam diretamente o Sistema Interligado Nacional (SIN). Criadas em 2015, as bandeiras tarifárias indicam os custos variáveis da geração de energia, com três níveis: verde (sem custo extra), amarela (condições de geração menos favoráveis) e vermelha (geração mais cara).
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Além disso, a Aneel também homologou um reajuste tarifário para a Paraíba, onde consumidores de baixa tensão terão uma redução média de 2,39%, enquanto para indústrias o aumento médio será de 3,22%.
