Depois de passar por um período de chuvas considerado satisfatório na maioria dos municípios, a Paraíba voltou a registrar o fenômeno da ‘seca’ em, pelo menos 26% do território. A informação é do Monitor de Seca e se refere ao mês de julho de 2024.
O registro não acontecia no estado desde o mês de março deste ano. O fenômeno foi verificado em 26% do território paraibano.
De acordo com os dados oficiais, essa é a maior área com seca no estado desde os 79% registrados em fevereiro de 2024 entre junho e julho. Trata-se, no entanto, de uma seca fraca, a mais branda na escala do Monitor.
Em linhas gerais, as informações da última atualização do Monitor de Secas dão conta de que entre os meses de junho e julho, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno somente em Roraima. No sentido oposto, em outras 15 (quinze) unidades da Federação a seca se intensificou nesse período: Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins.
Além da Paraíba, em outros três estados a seca voltou a ser verificada em julho: Alagoas, Rio Grande do Norte e Sergipe.
A falta de chuvas neste período na Paraíba, inclusive, começa a preocupar. Além de comprometer a alimentação para o gado, o estado começa a registrar focos de incêndio por conta da vegetação seca.
Em Pirpirituba, no Brejo, no último domingo, o Corpo de Bombeiros registrou um incêndio de grandes proporções. O que acende o alerta.