Search
Close this search box.

Publicidade

Sócia de empresa de hortaliças acusada de golpes milionário é considerada foragida

Priscila dos Santos Silva e o "parceiro comercial" da empresa tiveram mandados de prisão expedidos nesta quarta-feira (4)

Foto: Reprodução/Hort Agreste
Compartilhe:

A sócia da empresa Hort Agreste, Priscila dos Santos Silva, é considerada foragida após ter mandado de prisão expedido, nesta quarta-feira (4). Junto com a mulher, Nuriey Francelino de Castro, citado como parceiro comercial do empreendimento, também teve mandado e foi preso nesta quarta. Além desses, Jucélio Pereira, esposo de Priscila e dono do empreendimento já foi preso em fervereiro deste ano e também é réu no processo.

Além do pedido de prisão, a decisão da 7ª Vara Criminal da Capital determinou ainda o bloqueio de todas as contas bancárias deles e de Jucélio Pereira de Lacerda, bem como da empresa Hort Agreste Hidroponia, localizada em Lagoa Seca, na Grande Campina Grande.

Continua Depois da Publicidade

Os réus são acusados de aplicar golpes em investidores no cultivo hidropônicos com promessas de altos lucros e rendimentos. De acordo com o Ministério Público da Paraíba (MPPB), a associação criminosa constituiu a empresa Hort Agreste Hidroponia e contratou funcionários para trabalharem em diversas funções. Dentre eles, foram contratados dois auxiliares administrativos, os quais também entravam em contato com as vítimas, convencendo-as a investir na empresa.

Assim, para induzir as vítimas em erro, Jucélio afirmava que a empresa de hortifruti, sobretudo folhagens e tomates hidropônicos, era fruto de uma pesquisa, pois ele era professor de química e desenvolveu a técnica da hidroponia com os nutrientes adequados para cada cultura. Em seguida, as vítimas eram convencidas a investir em estufas (chamadas de bancadas) e em hectares.

Além disso, algumas vítimas chegaram a ter contato direto com Jucélio e Nuriey, os quais as convenciam a fazer altos investimentos, prometendo-as um lucro de 7 %, 10 % ou 15% durante os primeiros 24 meses e depois um lucro de 30%. Inicialmente, eles chegaram a receber lucros, os quais eram captados com o investimento das novas vítimas. No entanto, quando chegou no mês de novembro todas as vítimas vieram a tomar conhecimento que se tratava de um golpe e não conseguiram mais contato com os acusados.

Conforme as investigações, as vítimas investiram valores que variavam entre R$ 10.000,00 e R$ 125.000,00, conforme comprovantes de depósitos acostados aos autos, sendo que muitas delas sequer chegaram a receber a primeira parcela do investimento.

 

Compartilhe: