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Vereadora é alvo de operação que mira coação e compra de votos em JP

Organização criminosa é acusada de atuar no bairro São José, em Manaíra

Foto: Reprodução/Câmara de Vereadores de João Pessoa
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Um dos alvos de mandados de buscas e apreensão durante a operação da Polícia Federal, deflagrada nesta terça-feira (10), foi a vereadora Raissa Lacerda (PSB). A ação, denominada de Território Livre, cumpriu três mandados no bairro São José, em João Pessoa.

Raissa Lacerda tomou posse na Câmara Municipal de João Pessoa após o falecimento do vereador professor Gabriel. A reportagem do Portal Pop Notícias tentou entrar em contato com a parlamentar, mas não obteve retorno. Além da parlamentar, um conselheiro tutelar também foi alvo de buscas.

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Operação

A operação tem como objetivo combater práticas ilícitas relacionadas ao aliciamento violento de eleitores e a atuação de uma organização criminosa na região.

De acordo com a PF, os investigadores apuraram que, por meio do controle territorial, os envolvidos estavam exercendo influência sobre o processo eleitoral, utilizando violência para coagir eleitores e outras ações ilícitas ainda não comprovadas.

Durante o cumprimento dos mandados, foram encontrados R$ 35 mil em espécie, documentos pessoais de indivíduos não residentes no local, contracheques de funcionários da prefeitura e vários aparelhos celulares. Esses itens podem fornecer evidências de materialidade e autoria, fortalecendo as provas já coletadas e visando a responsabilização dos suspeitos pelos crimes eleitorais em questão.

O que diz a prefeitura?

A Prefeitura de João Pessoa emitiu uma nota, na tarde desta terça-feira (10), após contracheques de funcionários públicos serem encontrados durante a operação. Confira a nota:

“A Prefeitura de João Pessoa vem a público esclarecer que nenhum imóvel ou repartição do Município foi alvo de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (10). Tampouco qualquer servidor público municipal nomeado ou contratado está entre os alvos da Operação Território Livre da Polícia Federal.

A gestão lamenta ainda a tentativa de utilização de tais fatos para insinuar o envolvimento de qualquer autoridade do Executivo municipal com eventos dessa natureza.”

 

 

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