Com um início “morno”, a campanha em Campina Grande começa a esquentar com a aproximação do dia 6 de outubro, quando os campinenses irão às urnas escolher o prefeito, vice-prefeito e 23 vereadores. A judicialização é recorrente, fazendo parte praticamente do dia a dia das candidaturas.
As campanhas do prefeito Bruno Cunha Lima (UB), candidato à reeleição, e de Jhony Bezerra, prefeitável do PSB, estão sempre no ataque. O guia eleitoral de ambos os lados é o principal alvo; hoje, no entanto, a justiça foi acionada para barrar uma pesquisa eleitoral que mostra um cenário de segundo turno na cidade.
A Justiça indeferiu um pedido da coligação liderada por Bruno, que pediu nesta quinta-feira (12) a suspensão da divulgação de pesquisa que confirma Doutor Jhony no segundo turno em Campina Grande. Dados do Instituto Data Ranking mostram que o candidato da situação tem 37,1% das intenções de voto, enquanto o oposicionista aparece com 21,4%.
A juíza Daniela Falcão Azevedo analisou que não há evidências suficientes que justifiquem a suspensão da pesquisa, nem elementos concretos que comprovem falhas metodológicas graves ou intenções fraudulentas por parte do instituto de pesquisa: “percebe-se, claramente as informações exigidas no art. 2º, IV da Resolução 23.600/2019, mais precisamente, o plano amostral e ponderação quanto a gênero, idade, grau de instrução, nível econômico da pessoa entrevistada e área física de realização do trabalho a ser executado, bem como nível de confiança e margem de erro, com a indicação da fonte pública dos dados utilizados”.
Na pesquisa, Inácio Falcão (PC do B) está em terceiro lugar com 16,2%; Artur Bolinha (Novo) aparece em 4º com 6,5%; André Ribeiro (PDT) em quinto, com 2,3% e em sexto lugar, está Nelson Júnior (PSOL) com 1,4%. Não souberam ou não responderam à pesquisa, 12% e 3,1% optaram por nenhum dos candidatos.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número PB-06986/2024 e de acordo com ela o total de intenção de votos para candidatos de oposição é de 47,8%, o que corresponde a 10,7% a mais que o candidato à reeleição.
