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Novo caso de Mpox é investigado na Paraíba

Estado registra aumento de notificações, enquanto país supera números de 2023

Foto: Reprodução
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A Paraíba está investigando um possível novo caso de varíola, doença conhecida anteriormente como varíola dos macacos. Até o momento, o estado foi confirmado apenas um caso em 2024. Desde o início do surto, em 2022, o estado notificou 819 casos possíveis, dos quais 108 foram confirmados, incluindo o de 2024.

O Ministério da Saúde informou que, entre janeiro e setembro de 2024, o Brasil registrou mais de 1.000 notificações de Mpox, ultrapassando os 853 casos contabilizados ao longo de 2023.

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Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o novo caso em investigação envolve um paciente que está em isolamento domiciliar, aguardando os resultados dos exames realizados pelo LACEN. O paciente não precisou de hospitalização até o momento.

Das 819 notificações na Paraíba, 679 foram descartadas, e o estado registrado de casos suspeitos ou confirmados em oito municípios desde o início da transmissão do vírus.

Originalmente chamada de monkeypox, a doença foi rebatizada para Mpox para evitar estigmas relacionados à associação com macacos, já que o vírus foi identificado neles em 1958. Apesar de pertencer à mesma família da varíola, erradicada nos anos 1970, a Mpox causa sintomas mais brandos e apresenta menor letalidade.

A transmissão do vírus ocorre principalmente por meio do contato direto com secreções ou lesões de uma pessoa infectada. O infectologista Fernando Chagas destacou que, até o momento, cinco internações da Mpox foram marcas registradas na Paraíba.

Chagas também noticiou que, embora o Mpox não seja tão contagioso quanto o COVID-19, a variante Clado 1B, originária da África, tem mostrado maior capacidade de transmissão e letalidade aumentada.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) mantém a vigilância global sobre a situação, especialmente após o surgimento de novos casos em países fora de África, como a Suíça. Embora uma nova pandemia seja exótica, o controle por meio de medidas de isolamento e monitoramento continua sendo crucial.

O infectologista enfatizou que os serviços de saúde estão mais preparados para lidar com novos surtos, sem a necessidade de adoção de medidas drásticas como lockdowns. Ele também reforçou a importância de seguir as orientações das autoridades de saúde e manter boas práticas de higiene para prevenir a propagação da doença.

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