A Polícia Federal deflagrou a segunda fase da “Operação Marasmo” com o objetivo de dar continuidade às investigações sobre um esquema de desvio de verbas públicas na área da saúde, envolvendo o município de Campina Grande. Na manhã desta quarta-feira (18), foram executados dois mandatos de busca e apreensão emitidos pela 4ª Vara Federal.
Segundo a PF, o esquema incluia a dispensa irregular de processos licitatórios e pagamentos sem base contratual, vinculados à compra de alimentos para abastecer um hospital da rede pública da Rainha da Borborema.
Os envolvidos são suspeitos de crimes como formação de organização criminosa, corrupção passiva e dispensa ilegal de licitação. Se condenados, podem enfrentar penas que, somadas, chegam a 23 anos de reclusão.
Na primeira fase da Operação Marasmo, a Justiça Federal tentou o bloqueio de R$ 3.262.998,00 (três milhões, meio e sessenta e dois mil, novecentos e noventa e oito reais) em bens dos suspeitos, com o objetivo de reduzir os danos financeiros ao cofres públicos.