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Debate em São Paulo termina em pancadaria e expulsão de Pablo Marçal

Marçal foi expulso por desrespeitar as regras durante as considerações finais. As normas do debate proibiam insultos, ofensas e uso de apelidos pejorativos.

Foto: Reprodução/YouTube.
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O debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, organizado pelo Grupo Flow em parceria com o Grupo Nexo, na Faculdade de Direito da USP, foi marcado pela expulsão de Pablo Marçal (PRTB) e pela agressão ao marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB), Duda Lima. O evento ocorreu na noite desta segunda-feira (23).

Marçal foi expulso por desrespeitar as regras durante as considerações finais. As normas do debate proibiam insultos, ofensas e uso de apelidos pejorativos. Ele recebeu três advertências seguidas após chamar Ricardo Nunes por um apelido e afirmar que o candidato seria preso pela Polícia Federal. “Tomei três advertências numa fala. Essa é a minha indignação como cidadão aqui agora e não faz o mínimo sentido”, comentou Marçal. O mediador Carlos Tramontina explicou que a regra foi aplicada de forma igual para todos os participantes e que Marçal foi advertido por desrespeitar as normas.

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Paralelamente, Duda Lima foi agredido com um soco pelo videomaker da campanha de Marçal, Nahuel Medina, ficando com o rosto ensanguentado. A agressão ocorreu nos bastidores do debate. De acordo com a equipe de Marçal, Duda teria rido após Marçal ser advertido pelo mediador. Em vídeos divulgados, os dois assessores aparecem se provocando, e em seguida Medina agride Lima com um soco.

Marçal comentou o ocorrido: “Eu reprovo completamente o que o marqueteiro [Duda Lima], que ganha milhões, fez contra a pessoa da minha equipe. Não era proibido gravar lá dentro.” No entanto, o mediador Carlos Tramontina afirmou que a gravação no estúdio era proibida e que a expulsão de Marçal ocorreu conforme as regras.

A polícia foi chamada, e ambos, Lima e Medina, foram levados ao 16º Distrito Policial. Ricardo Nunes também se dirigiu à delegacia para acompanhar seu assessor. Segundo Nunes, Duda Lima deixou o hospital após sentir tontura, enquanto Medina seguiu na delegacia até o último relatório.

O advogado de Marçal, Tassio Renam, declarou que Medina agiu em legítima defesa, alegando que teria sido arranhado por Duda Lima antes de revidar.

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