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“Mais perigoso que Bolsonaro”, afirma presidente do PT-PB sobre polêmicas envolvendo Pablo Marçal

Jackson Macêdo também comentou sobre sua relação com a candidata à vice-prefeita em João Pessoa, Amanda Rodrigues

Foto: Thaysa Videres
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O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) na Paraíba, Jackson Macêdo, participou, nesta terça-feira (17), do programa Meio-Dia Paraíba, da Rede Pop de Rádios, em João Pessoa. Ele comentou sobre as eleições para a Prefeitura de São Paulo e as polêmicas envolvendo a candidatura de Pablo Marçal (PRTB). Jackson destacou que o cenário político está polarizado entre o bolsonarismo e o petismo, evidenciando que, em sua visão, Marçal representa uma nova onda que combina conservadorismo e habilidades em redes sociais.

Macêdo enfatizou a capacidade de Pablo Marçal em manipular a mídia e as redes, mencionando a agressão recente envolvendo o assessor e videomaker Nahuel Medina, integrante da equipe de Marçal, que deu um soco no marqueteiro do prefeito Ricardo Nunes (MDB) durante um debate entre candidatos à Prefeitura, ontem à noite. Segundo ele, Marçal é um candidato que pode ser mais perigoso do que Bolsonaro, pois, independentemente do resultado em 2024, ele já se posiciona como uma potencial candidatura presidencial.

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“Veja só; ontem, durante o debate, acontece aquele fato, o fato do soco, dele ser expulso do debate, e um dia antes ele tinha dito: ‘olha, vão acontecer seis fatos que eu vou ocupar a mídia nacional durante seis dias’. Quer dizer, o cara é especialista em manipular rede social, meios de comunicação; ele é produto disso. E isso pode levar alguém, por exemplo, ao segundo turno da eleição na maior cidade da América Latina”, comentou.

Confira o momento:

Eleições 2026

O presidente do PT alertou que a esquerda precisa se preparar para um debate virtual e profissionalizar sua atuação nas redes sociais, pois as campanhas eleitorais estão se tornando cada vez mais digitais. Ele criticou a falta de preparo da esquerda para enfrentar esse novo cenário e ressaltou a importância de unir forças com outros segmentos políticos para vencer essas novas dinâmicas nas eleições. Macêdo acredita que, se a esquerda não se adaptar, poderá enfrentar dificuldades significativas nas disputas futuras.

Relação com Amanda Rodrigues

Jakson Macêdo também falou sobre sua relação com Amanda Rodrigues, candidata à vice-prefeita de João Pessoa pelo PT, e as críticas que ela direcionou a ele. Ele recordou que, em 2020, enfrentou resistência dentro do PT ao apoiar a candidatura de Ricardo Coutinho à prefeitura de João Pessoa, destacando que a Direção Nacional impôs essa escolha na convenção. Na época, ele recebeu elogios e foi considerado um dos melhores presidentes do PT pela candidata.

O dirigente petista apontou que, ao mudar a dinâmica política e deixar de atender a certas expectativas, começou a ser atacado, sendo chamado de “maluco” por Amanda. Ele expressou sua surpresa com essas ofensas, considerando que sempre a respeitou, mesmo quando ela deixou o partido.

“Naquele período ela dizia: ‘olha, é o melhor presidente da história do PT’. Eu tenho aqui, no meu celular mensagem do WhatsApp. Quando eu deixei de servir, eu passei a ser maluco, eu passei a ser doido. Ela disse isso. Aí eu parei assim, eu não estou acreditando, porque eu sempre respeitei essa companheira, mesmo quando ela abandonou o PT”, explicou.

Para ele, as críticas de Amanda refletem um utilitarismo que não condiz com sua trajetória e compromisso com o partido. Macêdo reafirmou que continuará a respeitá-la como companheira de partido, apesar das desavenças.

O presidente também esclareceu que não tem participado dos debates de equipe e coordenação da campanha do ex-prefeito Luciano Cartaxo (PT) em João Pessoa e que está focado nas campanhas do interior da Paraíba.

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