Após a renúncia da candidatura de Raíssa Lacerda (PSB) na manhã desta quinta-feira (26), a defesa recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar revogar a prisão preventiva da vereadora.
No pedido, a defesa argumentou que, com a renúncia, a vereadora passa a não configurar mais uma ameaça à realização das eleições em João Pessoa, um dos fatores apresentados no julgamento do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) para não acatar a revogação. Confira:
Ante o exposto, considerando a ausência de candidatura a ser beneficiada diante da renúncia/desistência comprovada nos presentes autos, pugna-se à V. Exa. que revogue a prisão preventiva decretada, determinando, desde logo, a soltura da Sra. Raissa Lacerda. Subsidiariamente, requer-se a substituição da prisão preventiva por qualquer outra medidacautelar diversa, assegurando-lhe o direito a responder a eventual persecução penal em liberdade.
Anteriormente, a defesa de Raíssa solicitou a revogação da prisão e teve o pedido negado pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB). Raíssa Lacerda está presa no presídio Júlia Maranhão, em João Pessoa, desde a última quinta-feira (19).
A parlamentar foi presa durante cumprimento da Operação Território Livre, que investiga envolvimento em um suposto esquema de aliciamento violento de eleitores na Capital. Além de Raíssa, quatro pessoas aliadas à vereadora, segundo a PF, foram presas.
De acordo com a Polícia Federal, os alvos atuam mantinham ligações com facções criminosas para conseguir votos através de coação a eleitores nestas comunidades, dentre elas, os bairros São José, Padre Zé e Alto do Mateus.