A primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, não usará mais a tornozeleira eletrônica. A decisão para remoção do equipamento foi do juiz Sivanildo Torres Ferreira, do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba – TRE-PB.
Na opinião do magistrado, não há necessidade para o monitoramento eletrônico da primeira-dama. A determinação anterior para o uso do equipamento. A determinação foi da juíza Maria Fátima Ramalho, da 64ª Zona Eleitoral, ao converter a prisão preventiva de Lauremília em medidas cautelares.
De acordo o juiz, não é necessário o uso da tornozeleira, “até mesmo pela ausência de uma motivação fundada em evidências concretas da sua efetiva necessidade no caso concreto”.
IGREJA
Após a revogação da prisão, Lauremília e o esposo, o prefeito Cícero Lucena, que é candidato à reeleição, participaram de uma missa de ação de graças no Mosteiro de São Bento, na área central da Capital,
“Na casa de Deus, demonstro minha gratidão à Justiça por restaurar a verdade. Lauremília é uma mulher de 67 anos, mãe, avó e com uma vida dedicada a acolher os que mais precisam. João Pessoa a conhece e não é de hoje”, afirmou Cícero, que esteva acompanhado de netos e dos filhos Janine, Mersinho e Mateus Lucena.
O monsenhor Robson Bezerra comandou a celebração na companhia de dois outros religiosos: monsenhor Ivônio Cassiano e padre Ednaldo. A igreja ficou lotada com correligionários e apoiadores.
Lauremília estava presa na penitenciária Júlia Maranhão, em João Pessoa, desde o último sábado. Ela é suspeita de participar de um grupo acusado de aliciamento violento de eleitores com o objetivo de angariar votos para as eleições de domingo (6).