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Crianças internadas após inalação de gás lacrimogêneo passam bem e Exército assume a responsabilidade

Vento deslocou produto do quartel, que fica na mesma rua onde aconteceu o problema, quando a tropa participava de treinamento visando a segurança das eleições

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As crianças que foram internadas no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, após a inalação de gás lacrimogêneo, passam bem e já estão em casa. Na noite de ontem (4), o Exército pois fim ao mistério sobre a origem do produto que atingiu as pessoas na rua XV de Novembro, no bairro da Palmeira, no final da manhã desta sexta-feira.

Em nota nas redes sociais, o 31° Batalhão de Infantaria Motorizado, localizado na mesma rua (a aproximadamente 400 metros do epicentro do problema), assumiu a responsabilidade. O comandante da unidade militar, coronel Pablo Moura Pinheiro, explicou que houve um deslocamento do produto quando a tropa participava de um treinamento para o domingo, quando irá participar da segurança das eleições em algumas cidades da Paraíba.

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“Houve a dissipação de uma pequena quantidade de gás lacrimogêneo, em virtude da mudança abrupta da direção do vento para a Av. XV de Novembro… O 31° BIMtz lamenta o ocorrido e ressalta que as devidas providências foram tomadas imediatamente para mitigar possíveis danos”, disse Pablo Moura.

As quatro crianças atendidas no Trauma foram medicadas, ficaram em observação e foram liberadas, conforme o médico Bráulio Queiroz Andrade. Outras pessoas que também passaram mal, na Escola Municipal Santo Antônio, além de pessoas que estavam na rua, foram atendidas no local pelo Corpo de Bombeiros e Samu e passam bem.

RELEMBRE O CASO

O Corpo de Bombeiros, Samu e Polícia Militar realizaram no final da manhã desta sexta-feira (4) uma verdadeira “operação de guerra” na rua XV de Novembro, no bairro da Palmeira, em Campina Grande. Algumas crianças da escola municipal Santo Antônio foram socorridas para o Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, após passarem mal.

Elas ficaram sem fôlego e com os olhos, narina e garganta irritados. As crianças inalaram gás lacrimogêneo, que teria sido jogado na rua por uma pessoa que passou de carro. Um possível ataque foi a primeira suspeita da Polícia.

Cinco crianças apresentaram maiores problemas; quatro foram para o Trauma. Outras foram atendidas no próprio local pelos bombeiros e pelos atendentes do Samu, a exemplo de pessoas que passavam na rua e que também inalaram o gás e se sentiram mal.

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