O prefeito reeleito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), deve ter maioria dos vereadores da Câmara Municipal na sua base governista na próxima gestão. A oposição da casa legislativa deve possuir quase metade dos parlamentares.
Naturalmente, os vereadores eleitos dos partidos União Brasil, Avante, MDB, PRD, Solidariedade, Cidadania e PSDB, que apoiaram a reeleição de Bruno, devem permanecer na situação do governo. Com relação ao Podemos, o vereador Olímpio Oliveira deve permanecer, mesmo que o partido seja da base governista, inclusive, tendo Alcindor Vilarim como vice.
O fato é que a legenda liberou seus candidatos a optarem pelo apoio. O Podemos se articulava para lançar Romero Rodrigues como candidato a prefeito e, com o recuo e apoio a Bruno, ficou dividido.
Diferentemente de João Pessoa, que o prefeito reeleito terá mais de 80% da Casa, na Rainha da Borborema, 11 vereadores eleitos devem estar na oposição ao governo de Bruno Cunha Lima, são eles: Jô Oliveira (PCdoB), Márcio da Eletropolo (PSB), Valeria Aragão (Republicanos), Sargento Wellington Cobra (PSB), Aninha Cardoso (Republicanos), Waleria Assunção (PSB), Tertuliano Maracajá (Republicanos), Anderson Pila (PSB), Pimentel Filho (PSB), Rostand Paraíba (PP) e Olímpio Oliveira (Podemos).
Os outros 12 vereadores eleitos devem compor a base governista são: Carol Gomes (União Brasil), Ivonete Ludgério (União Brasil), Rafafá (União Brasil), Alexandre do Sindicato (União Brasil), Dinho Papa Légua (PSDB), Fabiana Gomes (União Brasil), Saulo Germano (Podemos), Severino da Prestação (MDB), Pâmela Vital (MDB), Saulo Noronha (MDB), Pastor Luciano Breno (Avante) e Frank (Podemos).
Este levantamento foi feito de acordo com o posicionamento dos parlamentares na eleição deste ano. Um destaque importante, considerando o cenário estadual, é que o partido Avante apoiou candidatos de lados diferentes em Campina Grande e João Pessoa.
