O Ministério Público Eleitoral emitiu um parecer, na noite desta terça-feira (29), contrário ao pedido de revogação da prisão preventiva de Pollyana Monteiro Dantas dos Santos, alvo da operação Território Livre, que investiga o aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.
Na decisão, que o Portal Pop Notícias teve acesso, a Promotoria de Justiça diz que os inquéritos da Polícia Federal evidenciaram que a investigada atua sob orientação do seu esposo, que, mesmo custodiado, mantém controle territorial da comunidade, para intimidar toda uma comunidade ao ponto de determinar qual candidato deve ser apoiado.
Destacou ainda que a prisão domiciliar imposta à investigada é adequada para resguardar a ordem pública e recomenda a manutenção da prisão domiciliar de Pollyana.
“ANTE O EXPOSTO, por entender que a medida da prisão domiciliar é por demais adequada, razoável, necessária e proporcional para resguardar a ordem pública, a instrução criminal
e a aplicação da lei penal, presentes a existência de crime e os indícios suficientes de autoria, opino
pelo indeferimento do pedido de liberdade provisória formulado e pela manutenção da prisão
domiciliar por ser necessária e pertinente, neste momento da persecução penal”, proferiu.
A investigada foi presa na operação Território Livre. Pollyana foi indiciada pela Polícia Federal acusada de ser articuladora política da ex-vereadora Raíssa Lacerda no bairro São José. No momento, ela está em prisão domiciliar.