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VÍDEO | “Não tenho a ganância pelo poder”, diz Bruno Cunha Lima

Prefeito reeleito compartilhou seus planos para o futuro de Campina Grande

Bruno Cunha Lima em entrevista ao Jornal 101. Foto: Bastos Farias/Portal Pop Notícias
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Apesar da recente reeleição para a Prefeitura de Campina Grande, as especulações sobre uma possível candidatura do prefeito Bruno Cunha Lima (UB) para governador em 2026 já começaram. No entanto, ele disse que outras pessoas têm prioridade nesse contexto e que essa discussão deve ocorrer em um momento posterior.

“Vivemos eternamente em um período eleitoral. Eu sei que a vida política é especulativa, naturalmente, mas eu tenho que assumir compromisso com a cidade. Eu preciso fazer uma confidência. Nunca fui sobre um projeto de poder. Eu não tenho a ganância pelo poder. […] Outras pessoas têm prioridade. Esse debate vai acontecer mais na frente”, explicou.

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Ele destacou nomes que são prioridades e podem concorrer ao Palácio do Redenção, a exemplo do ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) e do ex-prefeito e deputado federal Romero Rodrigues (Podemos). Bruno participou nesta quarta-feira (30) do programa Jornal 101, da Rádio POP Cariri, em Campina Grande, três dias depois do resultado das eleições municipais neste domingo (27).

Confira o momento:

Avaliação da gestão

Bruno abordou a importância do diálogo e da receptividade em sua gestão como prefeito de Campina Grande. Ele destacou que, apesar de sempre ter sido uma pessoa de posições firmes e opiniões claras, isso não impede sua capacidade de dialogar e respeitar diferentes pontos de vista.

Ao se referir ao convite feito a ex-adversários, incluindo, Jhony Bezerra (PSB), Bruno afirmou que todos são bem-vindos a participar do processo de construção da cidade. Ele enfatizou que, ao ocupar um cargo de liderança em uma cidade tão relevante, é fundamental equilibrar suas convicções pessoais com a responsabilidade de administrar uma comunidade complexa.

Obras e próximos passos

BCL falou sobre os desafios e os planos para a revitalização da Feira Central de Campina Grande e do Hospital da Criança e do Adolescente. Ele destacou que, embora existam muitos questionamentos sobre quando os comerciantes terão um novo local, a transformação da feira será feita em etapas, dada a complexidade do projeto.

Ele explicou que não é viável fechar a Feira Central completamente para as obras, já que ela é um espaço ativo e essencial para os comerciantes. Para contornar isso, o plano envolve dividir a revitalização em quatro fases. Bruno enfatizou que a primeira etapa deve focar na área do mercado, começando pela revitalização do mercado de carne. No entanto, ele frisou que, antes disso, é fundamental garantir uma área de reserva para acomodar os comerciantes durante as obras.

Para isso, ele mencionou a desapropriação de diversos armazéns próximos ao mercado, que serão utilizados para facilitar o processo de revitalização sem interromper completamente as atividades da feira. Dessa forma, ele busca minimizar o impacto sobre os comerciantes e a comunidade enquanto avança com projetos de grande importância para a cidade.

Bruno detalhou várias propostas para os próximos passos em sua gestão. Ele destacou que, neste ano, haverá um investimento significativo em turismo e na divulgação de Campina Grande, com a participação em feiras e a elaboração de materiais de roteiro. O objetivo é atrair turistas institucionais, educacionais e de eventos, promovendo a cidade em eventos pelo Brasil, inclusive, anunciou a criação da agência de turismo.

“A gente tem uma cidade que depende do comércio e do setor de prestação de serviço. Quanto mais gente circulando aqui em eventos como Natal Iluminado, Consciência Cristã, Maior São João do Mundo… Todos esses eventos, fora os eventos institucionais, quanto mais pessoas aqui, mais riqueza e mais emprego se gera na cidade”, pontuou.

Além disso, Bruno planeja dividir o desenvolvimento econômico em duas vertentes: o macro, que abrange o setor industrial e comercial, e o micro, focado no empreendedorismo individual, especialmente para jovens e mulheres que buscam se reinserir no mercado de trabalho. Essa separação será feita através de duas secretarias, com a divisão da Secretaria de Desenvolvimento, permitindo uma abordagem mais específica para cada área.

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