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Denúncia contra padre Egídio de Carvalho e empresários por esquema de propinas no Padre Zé é apresentado pelo MP

"Organização criminosa" é suspeita de negociar a pactuação de propinas em troca de concentrar o fornecimento de alimentos em um grupo único de empresas

Foto: Reprodução
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Foi apresentada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), uma sexta denúncia contra ex-dirigentes do Hospital Padre Zé, localizado em João Pessoa, na Operação Indignus. Desta vez, foram denunciados o ex-diretor da instituição, padre Egídio de Carvalho, a ex-diretora Amanda Duarte, e mais 5 pessoas que atuariam como empresários e cujas empresas forneciam produtos para programas sociais executados pelo Instituto São José.

A denúncia categoriza o grupo como integrante de uma “organização criminosa” que negociava a pactuação de propinas em troca de concentrar o fornecimento de alimentos em um grupo único de empresas. Os empresários denunciados são Kildenn Tadeu Morais de Lucena, Sebastião Nunes de Lucena, Sebastião Nunes de Lucena Júnior, Mariana Inês de Lucena Mamede e Maria Cassilva da Silva.

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O religioso (Egídio) já havia sido denunciado, em outro momento, pelo sumiço de aparelhos celulares, além de outras quatro ações: compra e aluguel de veículo a uma ex-diretora, aquisição de monitores hospitalares, estelionato contra idosa e transação envolvendo imóvel na orla de João Pessoa.

Segundo informações do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), órgão do MPPB responsável pelas investigações, os empresários seriam donos ou administradores de empresas contratadas pelo Instituto São José.

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