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Polícia Federal cumpre mandados em Cabedelo; prefeitos Vitor Hugo e André Coutinho são alvos

Entre os alvos da operação estão o atual prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo (Avante), o prefeito eleito André Coutinho (Avante), o vereador Márcio Silva (União Brasil) e Flavia Monteiro, que tem ligação com os investigados

Fotos: Reprodução
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A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (19), a segunda fase da Operação Em Passant, que investiga a influência de facções criminosas nas eleições municipais de Cabedelo, na Grande João Pessoa. Durante a ação, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva.

Entre os alvos da operação estão o atual prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo (Avante), o prefeito eleito André Coutinho (Avante), o vereador Márcio Silva (União Brasil) e Flavia Monteiro, que tem ligação com os investigados e foi presa durante a ação. De acordo com a decisão judicial, Vitor Hugo, André Coutinho e Márcio Silva terão que cumprir medidas cautelares, como a proibição de manter contato com os demais investigados no inquérito e o recolhimento domiciliar noturno.

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A decisão que autorizou a operação foi da juíza Maria Cristina Santiago, do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB). Em nota, Vitor Hugo afirmou estar tranquilo e à disposição para prestar esclarecimentos às autoridades, negando qualquer envolvimento com os fatos investigados. Por sua vez, André Coutinho expressou sua “confiança na Polícia Federal e na Justiça Eleitoral” e se colocou à disposição para colaborar com as investigações, aguardando que as dúvidas sejam esclarecidas no momento oportuno, nos autos do processo.

A operação

A operação “Em Passant”, iniciada em outubro, investiga a possível influência de grupos criminosos nas eleições municipais de Cabedelo. A Polícia Federal apura que uma facção criminosa estaria exercendo influência sobre eleitores, por meio do controle territorial, em troca de nomeações para cargos comissionados e outras formas de favorecimento político. Os crimes sob investigação incluem organização criminosa, coação do voto, lavagem de dinheiro e peculato.

A primeira fase da operação foi realizada em 18 de outubro, com o cumprimento de três mandados de busca e apreensão no setor de Recursos Humanos da Prefeitura de Cabedelo e na Secretaria de Administração da cidade. As provas coletadas nessa fase levaram ao aprofundamento das investigações e à deflagração da segunda fase da operação. As evidências agora serão analisadas e, posteriormente, apresentadas à Justiça Eleitoral.

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