O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira (22), para negar o habeas corpus que pede a liberdade do ex-jogador Robinho. Os ministros têm até o dia 26 de novembro para registrar o voto.
Até o momento, os ministros Luiz Fux, Edson Fachin, relator do processo, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes votaram contra o pedido da defesa. Apenas Gilmar Mendes votou favorável à liberdade de Robinho.
Os ministros Flávio Dino, Nunes Marques, André Mendonça e Dias Toffoli ainda não votaram. No entanto, como maioria votou contra o pedido de liberdade, o ex-jogador permanece preso.
Com passagens por Real Madrid, Manchester City e Milan na Europa, além de Santos, Atlético Mineiro e pela Seleção Brasileira, Robinho foi condenado pela Justiça italiana por estupro coletivo e teve sua prisão sentenciada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em março deste ano.
O ex-jogador está preso há oito meses em um presídio no município de Tremembé, em São Paulo. Mesmo com a condenação, Robinho nega a acusação.